quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

cães e pessoas

"Tragédia de Newtown: Golden Retrievers confortam e dão amor à população

 
Tragédia de Newtown: Golden Retrievers confortam e dão amor à população 
 
A associação Comfort Dog Ministry, de Chicago, enviou para a cidade de Newtown, nos Estados Unidos, alguns dos seus cães golden retrievers, treinados para confortar as populações depois de situações de tragédia, como a que ocorreu na semana passada na escola primária Sandy Hook.
O Mashable diz que os golden retrievers – Abbi, Barnabas, Chewie, Hannah, Luther, Prince e Ruthie – começaram a ser treinados em 2008, depois de um massacre na Universidade de Northern Illinois ter morto cinco pessoas.
Hoje, quatro anos depois, há já 60 cães treinados, sobretudo golden retrievers e labradores. A Comfort Dog Ministry envia-os para locais onde tenham ocorrido tragédias como a de sexta-feira passada, para ajudarem os sobreviventes, familiares e restante população a seguirem com a sua vida.
Em Newtown, os golden retrievers têm passado muito tempo com os alunos da escola Sandy Hook. Estes cães são também enviados para locais onde ocorrem desastres naturais, para hospitais e centros médicos.
Ah, e cada cão tem um cartão ao peito como nome, página de Facebook, conta no Twitter e e-mail, para poderem continuar em contacto depois de se terem ido embora de uma determinada comunidade.
Os animais são fantásticos, não são?"

Fonte: Greensavers

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

desculpas...


As 9 desculpas mais chocantes para devolver um cão

"As 9 desculpas mais chocantes para devolver um cão

A instituição de defesa animal britânica Dogs Trust acabou de lançar uma campanha natalícia para alertar os futuros donos de animais para a seriedade da situação, tendo em conta a taxa de abandono animal do país.
A campanha A Dog is For Life, Not Just For Christmas elaborou uma lista das desculpas mais esfarrapadas e chocantes para uma família ou pessoa devolver o seu animal de estimação canino, e algumas roçam o surrealismo.
“O meu cão não condiz com o sofá” ou “cheira muito a cão” foram duas destas desculpas [pode ver abaixo as desculpas ridículas].
Segundo a Dogs Trust, existe um número muito elevado de cães comprados ou recolhidos na altura do Natal, muitos deles são dados como prenda aos mais novos. No entanto, a relação diária entre o cão e a família não é a melhor, devido aos enormes cuidados que o melhor amigo do homem necessita.
Como tal, a Dogs Trust não entrega nenhum dos cães dos seus centros de acolhimento entre os dias 22 de Dezembro e 2 de Janeiro.
“Estamos a pedir às pessoas para pensarem verdadeiramente sobre levaram um cão para casa e considerarem o facto de um cão não dever ser um presente. Ele será muito importante nas suas vidas. Há muitas variáveis a considerar. Um cão médio vai viver 13 anos e custar cerca de €10 mil durante a sua vida. É um grande compromisso”, explicou George Paparakis, assistente do centro de acolhimento da Dogs Trust em Glasgow, Escócia.
Veja as desculpas mais chocantes para devolver um cão
1.O cão não condiz com o sofá
2.Ele deixou de ser engraçado
3.Tornou-se demasiado grande para a casa
4.Ladra muito
5.Assusta os peixes
6.Ressona muito alto
7.Não faz nenhuma habilidade especial
8.Faz corrente de ar
9.Cheira a cão"


Fonte: Greensavers, neste local

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

campanha de natal

aproveitando a época natalícia, iniciaremos uma campanha solidária.

do valor vendido em vales de compras sítio dos cães durante a campanha, 10% serão doados a instituições de apoio a animais de rua.

assim, pode oferecer aos seus familiares e amigos um presente útil ao mesmo tempo que ajuda quem constantemente vive com dificuldades financeiras.

a campanha será válida de hoje até ao dia 24 de Dezembro.






estudo

"Gable, o cão que conhece mais de mil palavras

Para um cão, qual é a diferença entre pedir para ir buscar uma bola ou um cubo? A resposta é: quase nenhuma, desde que ambos tenham o mesmo tamanho e a mesma textura.


 
Gable e os seus brinquedos DR

Para entendermos como é que os cães identificam os objectos, precisamos da ajuda de Gable. Este cão de cinco anos reconhece a maioria dos seus brinquedos pelo nome e tem grande facilidade em aprender palavras novas. Talvez por pertencer a uma raça considerada inteligente, este border collie ajudou a perceber como é que os cães relacionam as palavras com os objectos e mostrou que a sua forma pouco importa.
Em 2010, Rico, outro cão da mesma raça, também foi notícia por ser inteligente. Tinha nove anos e mostrou, num jogo de procura de objectos, que conseguia identificar 200 palavras. Nessa altura, os cientistas acreditaram que o mecanismo de aprendizagem das palavras era semelhante ao utilizado pelas crianças para aprenderem – ou seja, reconheciam os objectos pela sua forma. Agora, o estudo feito com o Gable contrariou esses resultados. Humanos e cães, diz a equipa de Emile van der Zee, da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, aprendem de maneira diferente.
Gable conhece mais de mil objectos pelo nome, mais ou menos o mesmo número que uma criança pequena e, tal como elas, tem a capacidade de associar palavras a categorias de objectos. Esta estranha facilidade do cão levou o grupo de Emile van der Zee a testar a suas capacidades.
Para isso, os cientistas usaram um jogo já conhecido pelo cão, em que ele tinha de identificar um objecto através do nome e depositá-lo num contentor. O jogo foi dividido em partes e, em cada uma delas, ele tinha de identificar, entre dez objectos, aquele que era o certo. Para superar as provas, o cão teria de distinguir os objectos pela forma, textura e pelo tamanho. O objectivo do estudo era verificar se os cães e os homens partilham a mesma capacidade linguística e, com isso, perceber o processo evolutivo da linguagem humana e as suas diferenças em relação a outras espécies.
Os resultados do estudo e do jogo, publicados na revista PLOS ONE, mostram que Gable identifica perfeitamente os objectos que já conhece, mas em relação a objectos novos o caso é um pouco diferente. Quando teve de procurar um objecto desconhecido, na dúvida, escolheu primeiro um do mesmo tamanho, depois, noutro exercício, apanhou um com a mesma textura. Aparentemente, para ele, a forma do objecto pouco importa e, por isso, não a usa para identificar o objecto certo.
As crianças, ao contrário dos cães, primeiro fazem a identificação com base na forma e só depois no tamanho, na cor ou no material. Por exemplo, uma criança, antes de qualquer outra classificação, inclui as bolas de pingue-pongue, as bolas de ténis e as bolas de futebol numa única categoria: bolas. Só depois aprendem a fazer a distinção pelo tamanho e, mais tarde, pela textura.
As diferenças na forma como os cães e os humanos identificam os objectos levaram os cientistas a concluir que a maneira como as duas espécies armazenam no cérebro sons com significado é bastante diferente, tanto na maneira como esse mapa é construído como utilizado.
“O sistema visual humano identifica a forma dos objectos para fazer o seu reconhecimento. Nas nossas experiências, impedimos que o Gable pudesse usar o faro [para reconhecer os objectos]. Isto mostra que o seu sistema visual e o sistema sensorial da boca não estão centrados na forma dos objectos, mas sim no tamanho e na textura”, explica Emile van der Zee, citada num comunicado da sua universidade.
Mais estudos poderão ajudar a deslindar o processo de reconhecimento das palavras em diferentes espécies. “Só comparando outras espécies com os humanos poderemos ficar a conhecer mais sobre as origens neurológicas e genéticas do reconhecimento das palavras”, conclui a investigadora. Para já, informação de que os cães não reconhecem inicialmente as formas pode ser útil para desenvolver novos programas de treino de cães ou para melhorar os já existentes."
Fonte: Publico online

domingo, 9 de dezembro de 2012

sugestão de natal

ainda não sabe o que oferecer aos seus familiares ou amigos?

porque não um vale de compras sítio dos cães?

podem ser utilizados na aquisição de qualquer bem ou serviço até 31 de Março de 2013.



domingo, 2 de dezembro de 2012

final feliz

"a Luna apareceu!

partilhas no facebook
A nossa Luna apareceu hoje perto de casa, magra e suja mas de boa saúde. Demorou exactamente uma semana a fazer os cerca de dois quilómetros que separam o sítio de onde desapareceu até ao seu lar. Suponho, portanto, que foi dar uma grande volta. Não imagino por onde ela terá andado, o que terá passado, mas tenho a certeza que fez um esforço enorme para encontrar o caminho de volta.
Agora, com mais calma, sei que não vou conseguir a todos os que nos ajudaram, a mim e à Raquel, nesta questão, mas vou tentar. Colámos mais de duzentos cartazes pelo Porto e por Matosinhos (chegámos a oferecer recompensa), cada vez que eu punha um anúncio no meu facebook as partilhas eram imediatas e atingiam milhares, recebi centenas de emails de leitores deste blogue e perdi a conta às chamadas telefónicas de todo o género e feitio. Eu, a pé, fiz uma média de doze horas por dia, perdendo conta aos quilómetros que percorri.
Por isso obrigado a todas as pessoas com quem falei na rua, a todos os que me telefonaram a dar pistas; a todos os que partilharam e participaram em buscas mesmo sem eu saber; ao encontra-me.org e ao sítio dos cães; aos meus incansáveis camaradas do Bloco de Esquerda de Aveiro, que me tiraram todo o trabalho das mãos para eu poder procurá-la; à Sara do Porto, que me mostrou todos os sítios mais recônditos entre a Lapa, a Cedofeita e o Palácio de Cristal; à Fernanda de Matosinhos, que perdeu uma tarde inteira comigo a andar a pé dum lado para o outro; à senhora que vende farturas nas Sete Bicas, que foi falando com os seus clientes sobre o caso; às senhoras que distribuem comida aos animais na Fonte do Cuco; aos senhores que apanham o lixo na zona da Senhora da Hora.
Por fim, também, à Raquel, por nunca perder a esperança.
Agora vou andar mais duas ou três tardes a arrancar os cartazes que coloquei. Acabou."


pela nossa parte, ficamos genuinamente satisfeitos com este desfecho. e agradecemos também a todos os que ajudaram na divulgação e procura.

pena que nem sempre seja possível que assim seja. o importante é mesmo não desistir.


mas também não podemos deixar de lançar um alerta mais geral: tentem sempre fazer de tudo (mesmo aquilo que parece mais inimaginável pode acontecer; "expect the unexpected") para evitar situações deste tipo ou até acidentes.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

renovação de apelo




"não desisto

Esta semana não fiz muito mais do que procurar a Luna, a minha cadela que desapareceu no passado dia 25. A pé, já percorri uns cinquenta quilómetros ou mais. Na verdade perdi a conta. São cerca de doze horas a caminhar todos os dias, embora ontem e hoje não tenha conseguido manter o ritmo dos primeiros dias.
Já conheci várias pessoas que, admito, me revelaram um mundo novo: o daqueles que fazem tudo o que podem por um animal. A S., por exemplo, que encontrei numa das ruas do Porto exactamente à procura da minha cadela, e que me reconheceu pelo canto do olho. Mais ainda, hoje parei para beber umas cervejas num café perto da estação de metro do Viso, onde deixei um cartaz, e os donos prometeram fazer uma busca na zona de Custóias. São apenas exemplos duma solidariedade que eu desconhecia.
A Luna tem cinco cachorros em casa, que serão entregues aos donos prometidos em breve. Têm sido tratados da melhor forma possível por mãos humanas, as minhas e as da Raquel. Vou fazer todos os possíveis para que passem alguns dias com a mãe.
Este post é só para dizer obrigado a toda essa gente, incluindo aqueles a quem não consegui responder nem cheguei a conhecer. Obrigado. Eu não desisto!"

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

apelo urgente

"urgente

A Luna, a minha cadela, assustou-se hoje com uma mulher que passou por ela. Penso que deve ter apanhado bastante dos donos anteriores porque tem pânico de tudo o que é pau, vassoura ou guarda-chuva. Escapou-se à própria trela e fugiu. Foi perto da estação da Senhora da Hora, em Matosinhos e eu estou um bocado desesperado porque ela tem cinco filhotes em casa à espera dela.
Se alguém a vir, agradeço que me telefone, por favor. O meu telefone é o 934168870."

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

salva vidas

"EUA: Cão salva a vida a bebé de nove semanas 

 EUA: Cão salva a vida a bebé de nove semanas

Como agregador de sustentabilidade, o Green Savers fala de vários temas que estão ligados, ainda de que forma ténue, ao desenvolvimento sustentável, inclusão e biodiversidade. Na verdade, e em último caso, todos os temas nos interessam, sejam tendências, notícias do dia, descobertas ou até histórias que nos emocionam.
É o caso desta, que nos dá conta de um cão, nos Estados Unidos, que ajudou a salvar a vida de uma bebé de nove semanas. Sim, leu bem. Segundo a imprensa norte-americana, o animal apercebeu-se de que a menina não estava a respirar e alertou os donos, que assim conseguiram pedir apoio médico atempadamente.
Tudo aconteceu no domingo, quando Duke, adoptado pela família há seis anos, depois de ter sido entregue a um abrigo para animais, saltou para a cama do casal Brousseau em grande agitação, de forma a tentar acordá-los.
“Ele é extremamente obediente, portanto a situação foi muito anormal”. revelou Jenna Brousseau, mãe da pequena Harper, acrescentando que o cão nunca se tinha comportado assim e que de imediato perceberam que algo se passava. Quando chegaram ao quarto da filha, notaram que esta não estava a respirar.
“O meu marido ligou para o número de emergência e a ambulância chegou a tempo. Tudo graças ao Duke, que nos alertou”, salientou a progenitora, revelando que a menina foi reanimada pelos paramédicos e depois transportada para o hospital.
Graças ao alerta dado por Duke, foi possível evitar o pior. “Ele é o cão perfeito. Foi feito para nós”, concluiu a mãe da criança. O melhor amigo do homem, dizemos nós."

fonte: greensavers  

pode ler a notícia original, com vídeo, aqui
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

ALAAR

(click na imagem para aceder ao site da alaar)

"cães paralisados recuperam controlo das patas traseiras após transplante de células olfactivas"

O Jasper é um “cão-salsicha” (Dachshund) que perdeu o uso das suas patas posteriores há quatro anos. Agora, a seguir a um tratamento a que foi submetido por Robin Franklin, da Universidade de Cambridge, e colegas, Jasper está “sempre a correr pela casa fora”, diz a sua dona, citada no site do Huffington Post United Kingdom.
Os Dachshund têm uma propensão a sofrer lesões graves da coluna vertebral 
 
Os resultados da equipa britânica, que dizem respeito a Jasper e mais 33 cães de estimação que ficaram paralisados na sequência de atropelamentos ou de problemas de costas, foram publicados na revista Brain e constituem a primeira demonstração de que é possível reparar lesões da medula espinal em casos “da vida real”, salientam os cientistas. A maior parte dos cães era raça Dachshund (ou Teckel), que tem propensão a sofrer de problemas da coluna vertebral que se revelam altamente incapacitantes.

O que os cientistas fizeram foi colher certas células da própria mucosa nasal dos cães para realizar um autotransplante – em inglês, são chamadas olfactive ensheathing cells, ou OEC. As OEC não são neurónios, mas células gliais, ou seja, células nervosas que têm em particular como função a sustentação dos tecidos nervosos.

Essas células foram cultivadas no laboratório antes de serem injectadas, no local da lesão, em cerca de dois terços dos animais, enquanto os outros recebiam apenas uma injecção de um líquido neutro.

Como o sistema olfactivo é a única parte do organismo dos mamíferos onde as fibras nervosas continuam a crescer ao longo de toda a vida – e como as OEC são justamente as células nervosas que promovem esse crescimento –, os especialistas suspeitavam há anos, com base em estudos anteriores, de que um transplante destas células ao nível de uma lesão espinal poderia permitir a reconstituir as ligações nervosas que tinham sido seccionadas por um traumatismo. Sabia-se também que um tal procedimento não apresentava riscos para o ser humano, mas a sua eficácia nunca fora testada – e ainda menos comprovada.

Foi isso que agora parece ter finalmente acontecido – no cão. “Os nossos resultados são extremamente excitantes porque mostram, pela primeira vez, que o transplante deste tipo de células para dentro de uma lesão grave da espinal medula pode acarretar uma melhoria significativa”, diz Franklin, citado pela imprensa britânica. E, de facto, isso aconteceu aos cães que tinham recebido as suas próprias células olfactivas, mas não aos que tinham apenas sido tratados com o líquido.

Os animais foram testados, de mês a mês, do ponto de vista da sua função neurológica e do seu desempenho numa passadeira. E os cientistas puderam observar que os animais tratados com as células nasais conseguiam mexer as patas até aí paralisadas, coordenando o movimento de conjunto graças às patas dianteiras. Porém, também constataram que, ao contrário do que acontece naturalmente no nariz, onde a regeneração nervosa promovida pelas OEC consegue manter a comunicação entre o sistema olfactivo e o cérebro (condição sine qua non para a preservação do sentido do olfato), ao nível da espinal medula as ligações nervosas regeneradas eram de curto alcance.

Daí que os cientistas permaneçam muito prudentes quanto à eventual aplicação da técnica aos seres humanos. “Pensamos que a técnica poderia restaurar o movimento pelo menos de forma limitada em doentes humanos com lesões da espinal medula”, acrescenta Franklin, “mas estamos muito longe de poder dizer que esses doentes poderiam vir a recuperar todas as funções perdidas.” Acontece que, juntamente com a perda de mobilidade, estas lesões acarretam também perda da função sexual e do controlo dos esfíncteres. Ora, na actual experiência, embora alguns cães tenham recuperado o controlo da bexiga e dos intestinos, o seu número não foi significativo.Isso não impede Geoffrey Raisman, do University College de Londres e descobridor das OEC, de afirmar que se trata “do mais alentador avanço em anos”.


Naturea




NATUREA

produto nacional biologicamente adequado

disponível no Sítio dos Cães

entregas gratuitas


contacte-nos

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Braga

4ª Exposição Canina Internacional de Braga

11 de Novembro 2012

Parque de Exposições de Braga


(click na imagem para mais info)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

"amizade canina" / apelo



"Nunca tinha percebido bem a expressão "amizade canina", até há pouco tempo a Raquel nos ter obrigado a adoptar uma cadela no canil do Porto que, aliás, já vos apresentei aqui. Admito a minha insensibilidade para esta questão até à minha própria experiência, portanto. Essa sensibilidade ganhei-a entretanto, e desde que conheci a Luna que tenho reparado mais nos cães abandonados que passam por mim na rua. Trazem às costas isso mesmo, uma enorme sensação de abandono. Ainda ontem, pelas ruas de Aveiro, fui seguido durante quilómetros por um rafeiro a quem acabei por dar duas asas de frango assadas com algum arroz branco. A diferença entre um cão abandonado e um homem abandonado não é quase nenhuma, e resume-se ao comportamento social das espécies. Um homem abandonado sai sozinho e senta-se ao balcão dum bar qualquer, à espera de conseguir dar dois dedos de conversa aqui e ali. Um cão abandonado segue-nos pelas ruas, normalmente com fome. A Luna, a minha cadela, foi abandonada. A ex-dona entregou-a no canil sem explicação e, quando lá entrámos, foi a única que não se chegou à frente para receber festas. Talvez por isso, aliás, a tenhamos escolhido. Entretanto descobrimos a razão do seu comportamento: estava prenha. Neste momento, em vez de uma cadela, temos seis. Nasceram cinco cãezinhos há cerca de uma semana. Na fotografia, da esquerda para a direita, apresento-vos a Mel, a Preta, a Branca, o Castanho e o Caracol. A Mel e o Caracol (na pontas) já têm dono. A Preta, a Branca e o Castanho ainda não. Não estão para entrega imediata, pois os primeiros dois meses têm que ser vividos na companhia da mãe. No entanto, se algum dos leitores quiser um destes cães, mande-me um email para bagacoamarelo@gmail.com ou deixe aqui um comentário. Tem que se comprometer a não o abandonar e lá para o princípio de Dezembro tornamos a falar..."

 retirado daqui

cães e música


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

promoção flash

no período entre 5 e 15 de outubro próximos iremos promover as inscrições nos treinos individuais de obediência básica.

assim, ofereceremos um desconto de 10% nas novas inscrições, cumulativamente com as condições oferecidas habitualmente (1º treino grátis + 1 treino de oferta).

aproveite este incentivo para iniciar a educação do seu amigo.

contacte-nos para mais informações e agendar o primeiro treino.




cão de água português


nota: apesar de o cartaz indicar, erradamente, o ano 2011, a prova realiza-se efectivamente no próximo fim de semana.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

faça-se nosso fã no facebook



A nossa página do facebook está perto de atingir os 500 likes.

Visite-nos para ir acompanhando as novidades, faça-se fã e divulgue pelos seus amigos.

O 500º like terá direito a uma surpresa.



"como lidar com a morte de um animal de estimação"


Como lidar com a morte de um animal de estimação


“A morte de um animal de estimação pode ser traumática para o seu dono, um acontecimento marcante e que provoca uma enorme dor a quem, durante anos e às vezes décadas, deles cuidou.
A veterinária norte-americana Marty Becker, com mais de 30 anos de experiência em lidar directamente com animais de estimação, propõe cinco estratégias para melhor ultrapassarmos esta situação.
1.      Lide com a sua dor
“É extremamente importante lembrar-se que amor é amor e que amar um animal de estimação não é diferente de amar uma pessoa – e que quando perdemos um animal, apetece-nos chorar. Os seus sentimentos não são errados, e precisará de tempo para lidar com a sua dor. Não tente minimizar os laços que partilhava com o seu animal, independentemente do que as pessoas digam ou pensam. Não apresse o esquecimento do seu animal de estimação.”
2.      Cuide de si
“Perder alguém que amamos pode ser exaustivo, emocional e fisicamente. Quando estamos a lidar com a dor é importante comermos bem e dormirmos bem. A curto prazo, ficaremos mais fortes se olharmos pela nossa saúde agora. Alimente-se com boa comida e resiste ao impulso de ir para a junk food só porque está ali e é fácil. Não tenha medo de contar ao seu médico se não estiver a conseguir voltar ao normal.”
3.      Evite as pessoas que dizem: “Era só um animal de estimação”.
“Sabe que tipo de pessoas são estas? São as pessoas que nunca realmente perceberam a ligação entre você e o seu animal. Muitas vezes, elas querem ajudar, mas o mais provável é que estas frases de conforto apenas o façam sentir pior. Se não conseguir evitar estes comentários, ainda que bem intencionados, tente ignorá-los ou mudar de assunto.”
4.      Procure apoio
“Esta é uma boa altura para ligar a um amigo. Os seus amigos que gostam de animais de estimação irão entender a situação pela qual está a passar e estarão lá por si. Não seja tímido em falar com as pessoas que gostam de si e que oferecerão ajuda. Peça ajuda, se precisar, mesmo para tarefas comuns: pegar nos objectos do seu cão, por exemplo. Se precisar de ajuda para além de um amigo, o seu veterinário pode ajudá-lo a encontrar grupos de pessoas que ajudam a suportar a dor de perder um animal de estimação.”
5.      Faça planos para um memorial
“Plante uma árvore, faça uma doação a uma instituição de solidariedade social relacionada com animais… na altura saberá o que melhor funciona para si.””


"Ter um animal de estimação traz alegria, qualidade de vida e saúde"


 


“Um casamento pode acabar em pouco tempo. Já a relação entre um humano e o seu animal de estimação, quase sempre, cumpre o «até que a morte os separe». É assim há pelo menos 10 mil anos, desde que o homem domesticou os cães e os gatos. Aos poucos, tornaram-se companheiros inseparáveis e essa relação foi evoluindo ao longo do tempo.
Filmes como «Marley e Eu» e «Para sempre ao seu lado», que mostram o relacionamento entre os humanos e os seus animais de estimação, não só foram sucesso de bilheteira como levaram plateias às lágrimas.
Hoje, pesquisas e estudos em todo o mundo demonstram que a convivência com os animais traz tranquilidade e bem-estar às pessoas. Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal e actualmente com o programa «Missão Pet» no canal a cabo Nat Geo, vivencia de perto essa interacção benéfica.
«Quando levamos cães a locais com pessoas doentes, em especial crianças, e idosos, constatamos a alegria que trazem. A relação é muito diferente se há apenas humanos nas visitas», relata Rossi.
O zootecnista lembra-se, em especial, de um golden retriever. «Era muito interessante, porque ele dava carinho e atenção à criança que mais parecia triste. Ficava do lado e, aos poucos, ela começava a brincar.»
Rossi explica que, ao contrário dos visitantes que se comovem com as histórias e muitas vezes não conseguem dar força às crianças e velhinhos, os cães trazem leveza ao ambiente. «Eles brincam, fazem algo engraçado e proporcionam momentos de muita descontracção.»
Para quem perdeu a capacidade de locomoção, por acidente ou até mesmo pela idade avançada, estar perto de um animal é realizar-se através dele. «Quando essa pessoa vê um cão a brincar e a correr, é como se fosse uma extensão dele», analisa Rossi.
Além disso, para quem quer emagrecer, ter um cão é uma excelente fórmula. Isso porque é necessário fazer passeios diários, assim, sem perceber, a pessoa está a exercitar-se. Sem contar que, no caminho, vai fazendo amizades e conhecendo gente nova.”